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Inteligência além do artifical

Discussões contemporâneas sobre a utilização das famosas “IA’s” nas atividades profissionais se tornou o centro das atenções nas empresas jornalísticas

Por: Matheus Oliveira Castro

À medida que o calendário vai avançando na linha temporal, a tecnologia tende a continuar evoluindo gradativamente. E, dentro do desenvolvimento citado, se popularizou a famosa onda de “inteligências artificiais”, mais conhecidas como “IA’s”. Inclusive, se pararmos para refletir sobre o seu uso na comunicação, o mecanismo serve para ajudar em diversas demandas do cotidiano. Ou seja, se ela for usufruída de uma maneira racional, não restam dúvidas que, em breve, será parte fundamental do jornalismo, mas, o papel de mantê-lo bom cabe aos humanos.

 

Na história da profissão jornalística, a agilidade demonstrou estar presente em abundância, muito por conta da alta de tarefas. O acúmulo delas, a princípio, colabora para a progressão de problemas psicológicos e até físicos, como aponta uma pesquisa realizada pelo Pipa Saúde. Segundo a corretora, cerca de 44% dos trabalhadores entrevistados, os quais se aproximam da casa dos dez mil, estão com a saúde em risco por conta do dia a dia no ambiente corporativo. Ou seja, pode-se imaginar que, com o recurso das IA’s presente na confecção de textos para pautas, por exemplo, quem sabe o quadro clínico dessas pessoas não fosse menos alarmante.

 

Outro ponto que merece entrar em destaque é a criatividade. Isso porque, ao mesmo tempo em que se faz necessário produzir em abundância no jornalismo, consequentemente, ser criativo também torna-se fundamental. Claro, às vezes, basta estudarmos as tendências populares do momento, todavia, há ocasiões em que matérias mais frias são requisitadas para compor uma programação. E, de acordo com um relatório da Associated Press, quase 70% dos jornalistas atuais, dentre duzentos e noventa e dois questionados pelo mundo todo, já usam as ferramentas digitais, ao menos, para produzir conteúdos textuais e levantar ideias. Dessa forma, porque não unirmos as qualidades humanas com as artificiais?! Portanto, o cenário seria a IA dar um tema relevante, quando for preciso, e os jornalistas colocarem em prática.

 

Sendo assim, acredita-se que o entendimento de que, de fato, há coisas positivas nas novas tecnologias, tenha ficado explícito. Contudo, a ressalva se mantém: É importante que os jornalistas e demais profissionais da comunicação se mantenham enquanto peças-chaves nesse processo. No entanto, apesar de já sabermos que o cérebro humano é plural e surpreendente, há uma convicção de que, associado ao potencial atual tecnológico, resultados positivos tendem a aparecer. Mas claro, desde que, de fato, os jornalistas conduzam tudo com inteligência.

 

Texto produzido para disciplina de Produção de Texto Jornalístico III sob a orientação da professora Erica Morais Ribeiro Neves

 

 

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